A máquina da Cielo ganha nova função: emissão de apólices. Porém, o diferencial não é no processo e, sim, na forma.

É o que explica Eugênio Velasques, Diretor Executivo da Bradesco Seguros. “Ao invés de sair impressa por uma impressora comum, sai pela máquina da Cielo e no formato desse papel, mas com as mesmas terminologias e obrigatoriedades que uma apólice teria em outro elemento de impressão qualquer.”

O objetivo dessa nova ferramenta é promover o trabalho do corretor de seguros. “Facilita, sim, o trabalho de um distribuidor, principalmente do correspondente bancário, que já usa esse tipo de máquina para fazer as transações diariamente para os clientes. Tendo o mesmo equipamento para fazer operação dos seguros, evitam-se deslocamentos, reprocessamentos e envio de documentação, já que tudo é feito pela transmissão eletrônica”, esclarece Velasques.

Porém, ele ressalta que essa forma de emissão de apólice não está disponível para todos os corretores. “Somente para aqueles que são pessoas jurídicas, como os estabelecimentos comerciais que servem de correspondentes bancários e também de correspondentes de seguros ou de microsseguros.”

E para utilizar essa ferramenta é cobrado um encargo. “Para a taxa de processamento existe um custo operacional, da mesma forma que existe a cobrança bancária e cobranças de forma em geral, porém é mais barato do que a operação tradicional, cerca de 15% a 20% menor que uma transação normal, que é efetuada através de computadores e remessas de material pelos correios ou coisas similares”, finaliza Eugênio Velasques.