Levantamento da Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) mostrou o ranking dos automóveis mais comercializados no primeiro semestre no Brasil. O destaque ficou por conta da retração de emplacamentos de 6,54% comparado ao mesmo período do ano passado e também pela manutenção da liderança da Fiat em participação de vendas (21,62%), seguida pela GM (17,64%) e Volkswagen (17,61%). A partir desses dados, a EscolherSeguro preparou uma pesquisa com intuito de desvendar o ‘market share’ das montadoras no mercado de seguros automotivos e o perfil do público que emitiu apólices entre janeiro e junho de 2014.
O levantamento da empresa mostrou uma inversão entre as marcas mais vendidas nas concessionárias, com a GM alcançando 24% de participação e a Fiat, 22%. O ‘top five’ da lista ainda é composto pela Volkswagen (14%), Ford e Renault (ambas com 11%).
No detalhamento por modelo de automóvel, a pesquisa aponta que 11% dos clientes que emitiram apólice são proprietários do Corsa, da GM. Na sequência aparecem os condutores do Palio (8%), Gol (7%), Celta e Fiesta (ambos com 6%), Clio, Fox e Uno (todos com 5%), Sandero e Siena (ambos com 4%), além do Civic, C3, Prisma e Ka (todos com 3%).
Ainda de acordo com o estudo, a faixa etária entre 25 e 34 anos se mostrou mais habituada a fechar a contratação de apólice pela internet, com 39% de adesão. Em seguida, aparecem as pessoas com idade entre 35 e 44 (28%), 45 a 54 (18%), 55 a 65 (12%) e, por último, as de 18 a 24 (3%). Pieter Lekkerkerk, CEO da EscolherSeguro, explica que, com o risco maior e tendo que pagar prêmios mais altos, muitas vezes os clientes nas faixas de 18 a 24 anos optam por não fazer seguro.
– Por esse motivo, os mais jovens não aparecem com tanto destaque no ranking, apesar de serem como um todo clientes mais habituais de transações pela internet – explica.
Segundo o executivo, cerca de 30% dos veículos do país possuem cobertura contra possíveis danos, furtos e roubos. Tais números mostram que a maioria dos brasileiros ainda mantém a lógica de comprar, por exemplo, um novo eletrodoméstico ao invés de primeiramente proteger o veículo, que até muitas vezes está financiado.
– Pouco a pouco, estamos orientando nossos clientes a pensarem com maior cautela o seu planejamento familiar. Dentro desse contexto colocamos a importância de se firmar contratos de seguros para os principais bens, mesmo que tenha que ser pago de forma parcelada – complementa.